Honestidade é Dever e a Palavra é o Contrato da Gestão Pública

Hoje quero falar com vocês sobre algo que vale mais que qualquer riqueza, o valor da palavra. Este é um princípio que meu pai me ensinou desde cedo a palavra é contrato. Quando a gente fala que vai fazer nós temos que cumprir custe o que custar e doa a quem doer. É assim que funciona na vida da roça nos negócios e deve ser assim na vida pública.

Na vida pública ser honesto não é uma opção é um dever inegociável de todo gestor ou representante do povo. Não se trata de buscar elogios ou de posar de herói. A honestidade é o ponto de partida e a base para que qualquer coisa boa aconteça na administração de um município ou de um estado.

Quando a gente cumpre esse dever a gestão se torna naturalmente transparente. A transparência não é apenas abrir os livros de conta. A transparência é garantir que o cidadão saiba onde cada centavo foi investido e por que foi investido ali. E o resultado dessa equação é claro o recurso do nosso suor rende mais! O dinheiro que sai da pecuária do agronegócio do comerciante do trabalhador de cada um de vocês chega ao destino final sem vazamentos sem desvios e sem desperdício.

A honestidade não apenas resgata a crença do povo nas instituições ela melhora a vida das pessoas de forma direta e imediata porque não há dinheiro desviado que faria falta em um hospital ou em uma obra. A honestidade é o melhor plano de governo porque ela garante a maximização do recurso.

Nossa região o Vale do Arinos e o Vale do Juruena é um celeiro de riquezas, mas também é um celeiro de desafios logísticos. Ninguém aqui aguenta mais promessas não cumpridas. A palavra empenhada pelo gestor precisa se materializar em estradas de qualidade em pontes seguras e em serviços públicos que funcionam.

A falta de honestidade na administração pública tem um custo social altíssimo. Um recurso desviado significa uma escola sem reforma um posto de saúde sem medicamento ou uma estrada que esfarela seis meses após a inauguração. O desperdício de dinheiro por má gestão ou desvio de finalidade não é apenas um erro contábil é uma traição ao futuro dos nossos filhos e netos.

É essa mesma honestidade que tem que garantir que o investimento chegue com a qualidade que merecemos no nosso interior. Nós conhecemos a nossa região sabemos as necessidades reais das nossas cidades e das pessoas conhecemos a dificuldade da lama na chuva e da poeira na seca. O interior gera a riqueza do estado e o retorno tem que ser à altura com a máxima agilidade e sem desvios.

Eu acredito no poder de quem cumpre a palavra. A palavra é o lastro da confiança. Quando a gestão cumpre o que promete a sociedade volta a acreditar no poder público e passa a colaborar mais. O povo se engaja o comércio investe e o produtor se sente seguro para arriscar ainda mais em seu negócio.

Ser honesto na vida pública não é um diferencial é o mínimo exigido. Mas essa honestidade tem que vir acompanhada de competência técnica para fazer o dinheiro render mais. Não basta não roubar é preciso saber gerir e aplicar. É preciso ter a sensibilidade de entender que cada real deve ser tratado como se fosse o último dinheiro disponível.

A nossa experiência de vida e na gestão pública em Juara nos ensinou que a organização fiscal e a palavra firme são a chave. Com essa base de honestidade como dever e de palavra como contrato é que o nosso Vale do Arinos e o Vale do Juruena terão o desenvolvimento pleno que merecem. É com essa base que vamos exigir do estado o retorno na velocidade e na qualidade que a nossa produção exige.

Não vamos aceitar menos do que aquilo que é justo e que já produzimos. A prosperidade do nosso interior é a nossa palavra de honra e vamos lutar para cumpri-la todos os dias.

Um grande abraço a todos e fiquem com Deus.